sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ana Peréz Quiroga


Inventário-Diário#1 Cair a seus pés



Trata-se de um projecto que faz parte de um conjunto-inventário de trabalhos-diários que se referem a assuntos de interesse pessoal e, que de alguma forma são materializados em pequenas intervenções pontuais. A obra aqui apresentada parte de um imaginário focalizado numa das actividades dos bombeiros - descer por um poste.
Reflectindo sobre a cultura clássica, Ana Pérez Quiroga interessou-se pelo conceito de Falo no centro do mundo (Delfos), a forma como o mundo dos homens e das mulheres (cf. a Comédia) gira em torno do símbolo divino da virilidade e fertilidade (Phales).
10 de Dezembro a 09 de Janeiro

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


RAQUEL MENDES

TROCA SUPOSTA



DV, cor, som, 1’ 30’’


A expressão "sinto-me nu", usada quando alguém tenta explicar que se sente exposto e por isso desconfortável e vulnerável é tomada literalmente. O vídeo desenvolve e explora a imagem visual como uma forma de representação de estados emocionais ou modos de ser (o exterior como reflexo do interior). No esforço de comunicar, o diálogo dos personagens é estruturado por meio de uma negociação de roupas. Sendo este o elemento que traduz as fricções pessoais e psicológicas.

12 de Novembro a 5 de Dezembro.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Rui Inácio

Trees



Video projecção, 10', loop

A relação memória e tradição pictórica da paisagem é um dos conceitos que Rui Inácio tem vindo a explorar em vários suportes - desenho, escultura e video.
Trees é uma video projecção, em que uma paisagem reflectida no lago é manipulada e duplicada, criando a ideia de uma imagem familiar, e ao mesmo tempo desconhecida.

8 de Outubro a 7 de Novembro.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mara Castilho

THE ART DEALER



Video Instalação, 10', loop

Nas últimas instalações de vídeo de Mara Castilho, a alma Humana assim como o corpo é mantido dentro de jarros e potes de vidro transparentes. Nas suas projecções sobre caixas transparentes o ser humano é retratado como um vestígio, uma nota de roda pé no espaço. A sua arte questiona a existência humana na sua complexidade, dualismo, exclusão, solidão, feminilidade, sofrimento e perda. Mara cria ambientes do seu trabalho no mundo do além. Liga o estranho ao belo ao mesmo tempo que deixa presente a marca do seu humor ao escolher a imagem do galerista como representante da humanidade.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

IRAIDA LOMBARDIA

BON VOYEUR


Bon Voyeur é uma curta-metragem documental pouco vulgar: uma viagem sem regresso de Lisboa a Madrid em que uma breve paragem numa estação de serviço da Estremadura ganha protagonismo.
Através de retratos do quotidiano e de um ritmo vertiginoso, a narrativa é desconstruída e os diálogos talhados para comunicar a linguagem audiovisual.
Experimental, radical, imprevisível: a força das imagens é implacável, conduzindo o viajante para um caminho em direcção ao sinistro.
Esta obra, pela primeira vez apresentada em Portugal, foi por diversas vezes premiada em Espanha e França, nomeadamente no Festival Internacional de Cine de Gijón e em Marselha , no Vídeo Room P’Silo.

sábado, 16 de maio de 2009

THOMAS QUALMANN
This is not a cube [a=+1; b=-1]
21 de Maio a 20 de Junho


This is not a cube[a=+1 b=1] é a primeira de uma série de animações que exploram possíveis formas tridimensionais não constantes, criadas através da desconstrução da relação dos cantos-pontos de um cubo. A animação mostra a rotação a 360º a volta de 3 pontos de vista simultâneos sobre o objecto, e foi criado usando um processo metódico e repetitivo, onde cada frame foi desenhado a mão.

My practice focuses on the intersection between graphic systems and visual information. I use drawing to investigate the visual logics of architecture and information science, creating carefully designed patterns that explore technologies of representation. My practice focuses on the representational traditions of research itself - each image is part of a larger thought process on form, modeling and simulation.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ROMEU GONÇALVES
Óleo Vs Acrílico
18 Abril a 16 Maio


Ao ser observada enquanto imagem microscópica a pintura ganha uma nova dimensão. Afastando-se dos seus próprios limites e dos limites do olhar humano, ampliada mecanicamente, a matéria transfere-se para o digital, a tinta passa a ser pixel e a Pintura ganha velocidade.
Numa reflexão sobre a Pintura, partindo de dois importantes meios da sua própria história, como o óleo e o acrílico, descontextualizados dos seus suportes através da imagem microscópica e digital, numa nova matéria, a instalação de dois videos em contraponto, apresentam-se como um confronto virtual.